Citação Lua Nova

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Essas alegrias violentas tem fins violentos Falecendo no triunfo, como fogo e polvora Que num beijo se consomem. Romeu e Julieta..

sábado, 25 de outubro de 2008

Robert Pattinson: O vampiro que teme a fama

Obs:Está no português de Portugal.


Cidade do México – O actor inglês Robert Pattinson, que saltou para a fama depois de ter interpretado Cedric Diggory, o rapaz bonito de Hogwarts em Harry Potter e o Cálice de Fogo, visitou a cidade do México para promover o seu mais recente filme Crepúsculo.

Nesta adaptação do bestseller de Stephenie Meyer realizado por Catherine Hardwicke e protagonizada por Kristen Stewart, Robert Pattinson encarna Edward Cullen, um jovem misterioso e encantador que vive pela primeira vez o amor verdadeiro, mas com um grande defeito: ele é um vampiro e a mulher por quem está apaixonado é mortal e ele quer o seu sangue. Na entrevista, o actor confessou-nos as dificuldades de interpretar o ‘homem perfeito’.


Noticontactos:É a tua primeira vez no México?

Robert:Sim, é a primeira vez. Ainda não vi nada, mas estou a gostar… gosto do hotel (risos)


N:Diz-me a experiência mais divertida ou engraçada com uma fã.

R:Não sei, a maioria das pessoas que se aproximam de mim são muito amavéis. Provavelmente no Comic-Con de San Diego, porque havia mais de 7000 pessoas no público e até esse momento não fazia ideia do quão grande era Crepúsculo. Subi ao palco e as pessoas começaram a fritar cerca de 45 minutos. Foi o mais estranho que me aconteceu.


N:Dizes isso porque ainda não viste as fãs mexicanas…

R:Sim, também aqui no aeroporto foi bastante impressionante.


N:Crepúsculo leva clássicos elementos de um filme de vampiros, o que achas das actualizações?

R:A história está situada no mundo real e não em situações tradicionais com vampiros, com medo de alho ou beber sangue. O vampirismo em Crepúsculo é mais como uma doença do que algo com que se nasce, parece ser algo mais negativo. Penso que isto o torna diferente das outras histórias…bem, talvez não seja diferente (risos), mas em Crepúsculo são simplesmente pessoas normais, eu acho.


N:Que parte de ti pensas que se assemelha a Edward Cullen?

R:Realmente não sei, suponho que ele tenha muitas dúvidas sobre si mesmo e não ser bom o suficiente com as pessoas com que se relaciona, coisas assim. Identifico-me com isso.


N:E o lado da sedução vampírica… és tão sedutor como Edward?

R:Não, não de todo. (risos)


N:Qual é a tua táctica para conquistares as raparigas?

R:Isso seria dar-te o meu segredo (risos) Bem não, na verdade não digo nada em particular.


N:O que representou para ti como actor o desafio desta personagem?

R:É um meio muito interessante, porque todas as pessoas que leram o livro colocaram num pedestal esta personagem, é muito importante para eles. Embora seja uma personagem fictícia, é quase impossível fazer o seu papel… a forma como ele agem como se comporta e como vê… tudo muito perfeito. É um grande desafio.


N:Já alguma vez estiveste envolvido numa situação tão intensa como a de Edward e Bella?

R:Hmmmm, realmente não.


N:Talvez não com uma rapariga, mas com um amigo ou familiar?

R:Uma vez tive uma relação bastante intensa com uma namorada… não tão intensa como esta, mas era muito difícil no momento em que estava com ela.


N:Acreditas em vampiros?

R:Acho que não…não acredito em vampiros.


N:O que achas que fascina as pessoas pelos vampiros?

R:Acho que tem a ver com o poder que têm. Eles são imortais, e muito fortes em comparação com o homem comum e isso torna-os atractivos, mas ao mesmo tempo são completamente indefesos, sem o humano normal.


N:Se pudesses mudar alguma coisa na história de Crepúsculo, o que seria?

R:Eu não sei. Quando algo já existe, tudo o que pensas é entender cada passo da história. Gosto de tentar compreender as etapas pelas quais a história avança, em vez de tentar mudá-la. O que eu gostava de fazer no filme era que Edward e Bella nunca se tocassem, nunca… mas não me deixaram fazer isso. (risos)


N:O que nos podes dizer sobre ‘Never Think’, a tua canção na Banda Sonora de Crepúsculo?

R:É só uma canção… bem, nem sequer está terminada ainda, para ser honesto.


N:E já é aguardada com grande expectativa por todos…

R:Eu sei, na verdade isso assusta-me muito. Achei que era muito engraçado, porque a realizadora tinha um disco com coisas que eu tinha gravado no computador no ano passado e perguntou-me se podia incluir a minha música na Banda Sonora e eu disse que sim. E agora é um grande evento e parece que estou a tentar começar uma carreira como músico e eu penso –não, de forma alguma. Há outra canção que faz parte do filme, e penso que também estará na Banda Sonora como um ‘bónus’, que aparece num ponto muito importante do filme e acho que isso faz a cena melhor.


N:Gostas de filmes de terror?

R:O meu filme favorito é o ‘Exorcista’.


N:Porquê?

R:Porque é um dos filmes mais originais que já vi e uma das melhores actuações. Tem a Ellen Burcken…não, não a Ellen Burcken, a Ellen Burstyn… enganei-me na Ellen. (risos)


N:O que podes dizer-nos da tua personagem como Dali em ‘Litlle Ashes’?

R:É um papel muito diferente dos outros, e ele é um dos fundadores do Surrealismo…


N:Existe algo surreal na tua vida ou sentes-te identificado com esta personagem?

R:Filmei-o antes de Crepúsculo, dois meses antes, mas foi significativamente diferente de tudo o que tinha feito. Senti que não entendia por que tinha conseguido esse papel, não tenho nada a ver com ele, mas depois comecei-me a atormentar com o papel. Todos os membros da produção eram espanhóis e conheciam-no, eu não posso falar espanhol, a única coisa que podia fazer era ler livros sobre Dali todos os dias e comecei a sentir afecto por ele depois disso. Penso ainda que por alguma razão se tornou num homem muito estranho, sinto-me muito identificado com a forma como ele era em jovem, comecei-me a ver um pouco mais como ele no filme, o que é um pouco estranho.


N:O que gostaste mais, interpretar Edward Cullen ou Dali?

R:Eles são muito diferentes. Para o filme de Dali tive que investigar muito e foi um grande esforço. Em Crepúsculo também tive de investigar também e estas foram as duas primeiras personagens que tive de aprofundar realmente. São muito diferentes um do outro, mas tento dar a cada um o interesse que merecem. Acho que aprendi muito com estes dois filmes, e acho que podes fazer qualquer papel, desde que te esforces muito e o faças o mais interessante possível.


N:Podes falar-nos sobre a tua surpresa pela fama que tiveste depois de Harry Potter e agora com este novo filme, Crepúsculo?

R:Com Harry Potter sabia de alguma maneira que seria assim, porque era algo grande antes de eu participar, mas com Crepúsculo não fazia ideia que era tão grande, e foi ficando cada vez maior, enquanto estava a filmar.


N:Tens medo de perder alguma coisa devido à fama?

R:Sim, tenho medo. É estranho quando não podes ir a certos lugares que costumavas ir, porque é tudo muito diferente, tudo se sente diferente. De repente as pessoas olham para ti e pensas –Ok, já não posso fazer coisas estúpidas-, isso é sempre chato. (risos)


N:Claro que podes…

R:Gargalhadas


N:Preocupa-te que te marquem com o papel de Edward Cullen como aconteceu com Daniel Radcliffe com Harry Potter?

R:Não, acho que é impossível que me marquem com este papel, é demasiado específico e quando acaba, acaba-se. Espero que não me marquem com esta personagem, mas não acredito que isso aconteça.


N:O que te agrada mais na representação em geral?

R:Gosto de poder empenhar-me totalmente numa coisa; podes criar um mundo no qual queiras viver e podes criar a pessoa que queres ser num momento. É interessante, não tenho muita ‘vida’ fora do meu trabalho, por isso é bom para sentir que tens algo que fazer. (risos)


N:Se não fosses actor, ao que é que te dedicarias?

R:Gostava de ter sido um pianista ou escritor de discursos políticos.

N:Quais são os teus próximos projectos? A fama ajuda-te no que escolheres no futuro?

R:Sim, mas tendem a oferecer-me muitos papéis que são exactamente iguais ao de Crepúsculo, mas vou fazer um pequeno projecto independente no próximo ano e outras coisas que não posso falar ainda.
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