Citação Lua Nova

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Essas alegrias violentas tem fins violentos Falecendo no triunfo, como fogo e polvora Que num beijo se consomem. Romeu e Julieta..

sábado, 27 de setembro de 2008

Entrevista com Peter Facinelli ''o Dr.Carlisle Cullen''


Esse foi Peter Facinelli e “Can’t Hardly Wait” marcou seu primeiro papel com audiência muito boa – um filme que ele ainda é comparado hoje mesmo depois de estrelar incontáveis filmes e papéis na televisão.

Enquanto “Can’d Hardly Wait: 10 Year Reunion Edition” é lançado em DVD dia 30 de Setembro, fazendo eu me sentir com 100 anos de idade, eu conversei com Peter – que está com uma performance brilhante em “Damages” e engrenando para o estouro que “Twilight” vai ser – para conversar sobre o filme que começou com tudo.

Pop Wrap: Como o script de “Can’t Hardly Wait” chegou até você?
Peter Facinelli
: Eu fiz um filme com Breckin Meyer chamado “Dancer, Texas Pop. 81” e na época ele estava namorando Deborah Kaplan. Gostei do script então fui atrás e acabei sendo colocado em uma lista dos caras que fizeram teste para o estúdio.

PW: Teve alguma ajude de “dentro”?
Peter:
De jeito nenhum. Eu quase não fiz o filme porque queria fazer um filme independente ao invés desse. Isso foi há nove ou dez anos atrás e eu era ‘arte acima de comércio’. “Eu vou fazer o filme artístico onde vou ganhar cinco centavos por hora!” Mas foi dado um empurrãozinho ao indie e então na verdade eu consegui fazer os dois.

PW: Você lembra das primeiras impressões do roteiro?
Peter
: Eu só lembro de ter me identificado com ele. Quando eu estava no colégio todas as mesas tinham suas parcerias e esse filme era muito da minha experiência.

PW: Em que mesa você se sentava?
Peter:
Eu me sentei na mesa dos Alcoólicos de Middle Village, só um bando de crianças daquela cidade e eu nem vivia lá. Só achei que eles eram divertidos e que eu deveria ficar com eles. Mas eu podia sentar em várias mesas diferentes então eu podia entrar e sair de todas elas, o que eu gostava. E aquele desejo de não ser categorizado é algo que eu levei para a minha atuação.

PW: Seu sumário é um tanto quanto distinto, isso foi intencional desde o começo?
Peter:
Quando eu fiz “Can’t Hardly Wait,” imediatamente ficou fixado que eu era esse adolescente machista. Ofereceram para mim mais dois outros filmes adolescentes logo depois, os quais eu não quis fazer. Então eu mudei para o “Supernova” – raspei minha cabeça, deixei crescer barba e consegui cinco quilos de músculo. Eu só queria mudar de um jeito que as pessoas não esperassem.

PW: “Supernova” e “Can’t Hardly Wait” passaram por muitos cortes em estúdio antes do lançamento, certo?
Peter
: É, a maioria dos cortes de “Can’t Hardly Wait” tiveram a ver com o fato de que em 1998 não havia classificações para comédias que iam bem nos lançamentos. Então eles tinham que cortar bastante coisa que era para maiores de 13 anos, como cada vez que alguém ia beber algo alcoólico, eles cortavam. E então, um ano depois, “American Pie” foi lançado e mudou tudo isso.

PW: Você reassistiu o filme recentemente?
Peter:
Eu fiz o comentário para o novo DVD e realmente sobreviveu. O que foi mais interessante para mim é que eu não percebi quantos atores tinham no filme, só interpretando papéis pequenos – mesmo no plano de fundo. Eu não sabia que a Selma Blair estava nesse filme e eu tive cenas com ela!

PW: Onde você acha que Mike Dexter está hoje?
Peter:
Eu conhecia uma criança igual a Mike quando cresci e nós sempre brincávamos que ele era tão ligado ao colégio que ele provavelmente ficaria sempre perto – então eu acho que Mike provavelmente voltou pra lá. Não como um professor ou um conselheiro, mas como um jardineiro ou vendedor de pretzels na hora do lanche.

PW: Você ainda é comparado com o filme hoje?
Peter
: Sim, bastante. Virou como um culto clássico. Eu trabalhei com pessoas 10 anos mais jovens que eu, que amaram o filme, o que faz eu me sentir velho. Como... você tinha cinco anos quando você assistiu?

PW: Sério, como quem?
Peter
: Eu fiz “Finding Amanda” com Brittany Snow e no filme o nome dela é Amanda. Em um ponto nós tínhamos essa cena onde eu chamava ela: “Amanda! Amanda! Amanda!” Ela aparece rindo histericamente e diz, “Eu não posso fazer essa cena com você gritando desse jeito, tudo o que eu ouço é Mike Dexter.” Já virou rotina.

PW: Seu próximo filme “Crepúsculo” tem bastante fãs devotos — isso o deixa nervoso?
Peter
: Quando eu comecei a filmar, com certeza. Mas eu acho que todos eles vão ficar bem felizes com o resultado final. Eu vi um pouco dele outro dia e está tão bonito. Eu amei o jeito do filme e Catherine [Hardwicke, a diretora] tem uma visão maravilhosa. Ela fez um filme bem artístico e combinou com uma coisa bem comercial.

PW: Então não parece com “Harry Potter”?
Peter:
Não é digitalizado ao máximo, nós estamos tentando ser só o “Crepúsculo” e eu acho que vai ficar ótimo. Eu só espero que os fãs fiquem felizes porque é difícil quando você tem uma imagem específica de um livro em mente.

PW: Você tem um visual diferente como Carlisle Cullen – cabelo loiro claro – você gosta?
Peter:
Quando eu fiquei loiro pela primeira vez, eu achei que não estava legal, mas ficou tão bom no filme. Essa é outra coisa sobre Catherine – ela é como minha esposa no sentido de que ela pode ir a um terreno baldio e visualizar como vai ficar só pela base. Catherine consegue olhar para você e ver o personagem, você não precisa andar pelo cômodo parecendo ele. Ela toma conta disso.

PW: Vocês já estão pensando na seqüência ou um dia de cada vez?
Peter:
Para mim, eu levo tudo como um dia de cada vez. Com toda a animação, eu só estou esperando que as pessoas apareçam e queiram mais. Eu iria amar fazer parte de mais filmes de “Crepúsculo” – eu me diverti bastante fazendo esse.

PW: Como o tema disso é 10 anos depois, o que te surpreendeu mais na última década?
Peter
: Eu me sinto bastante sortudo que essa criança do Queens que sonhava em ser um ator está realmente vivendo isso. Eu fui afortunado o bastante para trabalhar com alguns ótimos atores – Kevin Spacey, Drew Barrymore, Glenn Close, James Spader – e isso é o que eu queria fazer: ter ao redor de mim pessoas talentosas. Isso, e tentar não ser estereotipado.

PW: Embora isso possa dificultar as coisas de vez em quando.
Peter
: É, como um ator, quando você é bom em alguma coisa, todo mundo fica: “eu quero aquele cara!”. Mas quando você tenta e evita ser estereotipado, você tem que provar a todos que você pode interpretar tal personagem. Olhe para “Crepúsculo”, eu não sou loiro e olhando para mim, eu não sou a escolha perfeita para Carlisle, mas Catherine gostou do meu trabalho e sabia que o físico dele poderia ser passado para mim por meio de transformações.

PW: É como sempre interpretar o oprimido.
Peter
: E é essa a diversão como ator – há pessoas que têm o mesmo visual e atuam do mesmo jeito não importa em que filme está. Eu gosto de tentar coisas diferentes. Se você colocar Mike Dexter perto de Carlisle Cullen, é tão diferente, e é essa a diversão da coisa!

PW: Depois disso o que você vai fazer?
Peter
: Eu vou fazer esse seriado do Showtime chamado “Nurse Jackie” com Edie Falco. Eu interpreto do Dr. Cooper, que todo mundo acha que é esse cara calmo, cirurgião legal mas no interior ele está danificado. É um personagem tão divertido de se interpretar e Edie é tão fantástico de se trabalhar. Eu gosto de comédias, então eu tento fazer de tudo.

PW: Você e sua esposa, Jennie Garth, se conheceram no set, vocês pensam em trabalhar juntos de novo?
Peter:
Eu não sei, se a oportunidade certa aparecer. Eu tenho minhas coisas, e ela tem as coisas dela – se os caminhos se cruzarem, ótimo! Mas nós não tentamos forçar.

Você assistiu o “Beverly Hills, 90210”?
Peter:
Eu assisti o original quando cresci e isso era tudo que acontecia quando se era um adolescente, mas agora, como um cara de 30 anos, eu não consigo me identificar com nada no programa. Uma escola está brava porque alguém apareceu e acabou com os corredores? Mas o que minha esposa traz à isso, esperançosamente, é algo para caras velhos como eu! Nós precisamos de algo para nossa geração.

PW: Com certeza, eu me encontro assistindo e esperando para outra cena de Brenda ou Kelly!
Peter:
Eu acho que eles estão tentando mostrar o que acontece em um colégio nos dias de hoje e é por isso que você encontra pessoas falando que é muito marcante. Mas o original era muito daquela época. Eu lembro toda a conversa de perder a virgindade – mas eu vejo isso de um jeito diferente agora como pai. Eu tenho três crianças e eu não iria querer minhas filhas assistindo isso. Então eu virei velho e puritano – pronto! (risadas)


POPWRAP
Tradução Twilight Team

Um comentário:

  1. Essa matéria tá maravilhosa!
    Eu postei no meu myspace também e ela tem um conteúdo incrível.

    Ele era um menino em Can't hardly e já faz dez anos...

    Que bom que não era um talento descartável.

    Gostaria de poder divulgar no meu blog esses conteúdos de entrevista traduzida e tudo mais, mas eu tenho uma copiadora no meu calcanhar que me segue onde vou... Então só posso postar no MySpace mesmo.

    Passem lá no blog! Espero que gostem.

    Beijo.

    Bell.

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